Não é segredo algum, em diversos países, que a obesidade se tornou um dos principais problemas de saúde pública. Na antiguidade, alguns quilinhos a mais representavam fartura, em tempos de alimentos escassos. Atualmente, podem representar colesterol alto, problemas no coração, entre outros.
No Brasil não é diferente. O país faz parte de um grupo restrito de nações que promovem um sistema de saúde universal, aqui intitulado SUS (Sistema Único de Saúde). Com um investimento de 921 dólares do PIB per capita (Valor das riquezas do país dividido pela população) destinado ao sistema, o SUS recebe um investimento muito menor do que o sistema utilizado na Alemanha, por exemplo, onde 4,2 mil dólares do PIB per capita são destinados à saúde pública.
Com baixo investimento, o problema da obesidade se torna ainda mais difícil de ser combatido. Estima-se que o combate da disfunção e das 26 doenças relacionadas à ela geram um custo de R$488 milhões anuais. A população de obesos no país aumenta, em média, 1% ao ano. Dentre os jovens até 19 anos, em 1970 cerca de 3,5% eram obesos, hoje são cerca de 22%.
Em um estagio intermediário, as pessoas com sobrepeso no país somavam, em 2011, quase metade da população. Eram 48,5% os que possuíam um IMC (Índice de Massa Corpórea) maiores a 25, considerados assim como sobrepesos.
Dentre as 26 doenças relacionadas estão: Diabetes tipo 2, embolia pulmonar, hipertensão, asma, insuficiência cardíaca, e 13 tipos de câncer (endométrico, rins, esôfago, vesícula biliar, pâncreas, tireoide, ovário, gástrico, cólon, mama, reto, pele e sangue [leucemia]) além de linfoma não-Hodgkin e mieloma múltiplo.
