É de conhecimento comum o quanto o tabagismo pode ser prejudicial à saúde do ser humano. Na chamada “era da informação” em que vivemos, até mesmo uma criança tem a capacidade de associar o cigarro a algo negativo.
Existem mais de 50 doenças relacionadas ao fumo. Da cárie ao câncer, pode causar complicações vasculares, respiratórias, infarto, entre outras. Dentre as 4.700 substâncias tóxicas existentes em um único cigarro, como é informado na própria embalagem, três delas são consideradas as piores.
A nicotina, que provoca a dependência, está ligada à problemas cardíacos e às já citadas complicações vasculares, interferindo diretamente na circulação do sangue. O monóxido de carbono (CO) afeta as funções da hemoglobina, responsável pela oxigenação sanguínea. Lembrando que o CO trata-se da mesma substância exalada pelos canos de escapamento dos carros. A terceira substância considerada fatal é o alcatrão, que contém metais pesados e cancerígenos, como o polônio, chumbo e arsênio.
No que diz respeito à saúde bucal, esta se torna consideravelmente mais frágil para quem tem o hábito de fumar. A principal razão disso atenta para o fato de que o tabagismo atinge nosso sistema imunológico, estendendo, por exemplo, o processo de cicatrização, atrasando a recuperação de certos tratamentos odontológicos. Além disso, o cigarro estimula a produção de melanina na boca, gerando manchas nas gengivas. Nos dentes, o hábito influencia na formação da placa bacteriana, que é incolor e vai se tornando amarela.
O fumo é também um causador e agravante da periodontite, podendo resultar na perda de dentes. O mau hálito, uma das principais reclamações de quem convive com fumantes, é influenciado pelo calor e componentes químicos, que atacam as glândulas salivares, diminuindo o fluxo de saliva, que ajuda a limpar a boca.
Por último, mas não menos importante, a probabilidade de contrair câncer é maior para quem é fumante. O cigarro está associado a cânceres de boca, laringe, faringe, esôfago, pulmão, estômago, bexiga, pâncreas, colo uterino, cólon e reto.
Todavia, com a acessibilidade à informação que a era digital proporciona, além de uma época de culto ao corpo e preservação da saúde que estamos vivenciando, o consumo de cigarros têm diminuído periodicamente no Brasil e no mundo. Numa pesquisa realizada em maio de 2015 pelo Ministério da Saúde, constatou-se que nos últimos 10 anos o número de fumantes no país caiu de 15,6% para 10,8% da população. Esse número tende a diminuir, e estima-se que, em 2020, a porcentagem de fumantes no Brasil seja de aproximadamente 9,1%.
Qualquer profissional da saúde tem como obrigação informar a seus pacientes sobre os males do cigarro e influenciá-lo a não fumar. A HA Odontologia trabalha com essa filosofia e torcemos para que você, paciente e leitor, siga a tendência mundial de tornar o cigarro um mal do século passado.
